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Home»GENTE DA TERRA»Você conhece o trabalho do Coletivo Jovens Tapajônicos?
GENTE DA TERRA 4 de abril de 2022

Você conhece o trabalho do Coletivo Jovens Tapajônicos?

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Jovens tapajônicos reunidos e trocando muitos conhecimentos. Foto: Equipe de Comunicação/Coletivo Jovem Tapajônico
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Por Sidney Alves

Muito se fala sobre a qualidade das águas do Rio Tapajós e os impactos ambientais gerados pela exploração minerária em seu leito, mas que tal falarmos da qualidade de vida das comunidades que dele dependem?

Existe um coletivo de jovens atuante no Pará que busca justamente valorizar e reforçar a identidade de sua gente banhada pelo rio. Trata-se do Coletivo Jovem Tapajônico, que trabalha nesse esforço de conscientização política, social e cultural de jovens da Reserva Tapajós-Arapiuns, da Floresta Nacional do Tapajós, do Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Lago Grande e dos quilombolas de Oriximiná.

É o que contou o fundador do coletivo, originário do povo Kumaruara aldeado em Vista Alegre do Capixauã, Walter Kumaruara, ao Pará Terra Boa, na última quarta-feira, 30/03.

“Nós detectamos uma deficiência muito grande da conscientização política de cada comunidade, e isto é causado pela falta de informações dentro das comunidades e dentro das aldeias. Então, um dos nossos objetivos é o repasse dessas informações para dentro das comunidades, para evitar uma disputa de narrativas e uma desinformação muito grande”, disse ele.

Nessa batalha para valorizar a identidade das comunidades que dependem do Tapajós, Kumaruara criticou, por exemplo, o grande peso econômico dado pela imprensa quando as manchas de barro geradas pelo garimpo chegaram a Alter do Chão, em Santarém, no início do ano.

“Vocês viram as últimas notícias que correram no Brasil e no mundo afora. O olhar sobre esta questão da poluição do Rio Tapajós tem um viés econômico, onde quem ia sofrer com isto era o turismo de Alter do Chão. Em nenhum momento teve um olhar para a população que depende do rio, que toma desta água, que sobrevive disso, que come o peixe. Quem mora em Alter do Chão tem água encanada em casa, não depende muito da água do rio, mas tem comunidades, aldeias que ainda dependem deste rio. As notícias do Fantástico, do ‘Jornal Nacional’ não olharam muito para estas populações que são mais de 20 mil habitantes dentro dessa área de conservação, tanto faz se morarem na Floresta Nacional do Tapajós, na Resex Tapajós-Arapiuns ou em outros territórios lá para o Alto Tapajós”.

Mais diálogo?

Ele lembrou ainda que há poucos territórios com água potável na região. Para Kumaruara, é preciso ouvir essas comunidades ao pensar em soluções de saneamento para a região.

“Eu acredito que elas devem ser pensadas conjuntamente com a população que vive dentro desses territórios, com campanhas educativas. As escolas precisam também estar por dentro de tudo isso. Até porque a galera de fora olha a Amazônia como uma colônia, vindo apenas para tirar as coisas daqui. Desmatam, destroem, fazem o que fazem e quando saem quem fica com o prejuízo é a população que mora aqui”, afirma.

Ele contou que chegam pessoas para fazer projetos com o objetivo de proteger os rios e florestas, mas não enxergam que só existe o rio e a floresta por causa desses moradores. “Não se tem um olhar para a cultura da população, esta cultura que faz com esta floresta continue em pé, que estes rios continuem vivos e os igarapés também. Então, é preciso ter um olhar das empresas privadas, da parte das prefeituras locais, para dentro destes territórios, porque é de lá que são produzidas a farinha, a macaxeira, muitas outras coisas”.

E a soja?

Um dos mais casos mais graves dessa exploração da Amazônia está relacionado com o plantio da soja na região, conta o coordenador do coletivo.

“A soja gera uma economia para o País, só que a monocultura da soja é colocada totalmente contrária, porque quando ela veio para a nossa região, por exemplo, ela veio com o intuito de oferecer empregos para a população, e hoje em dia, a maioria que trabalha nela não é daqui da cidade, a mão de obra foi substituída por máquinas e não se tem um grau de empregos. Além disso, apenas 20% da soja é usada para fazer o óleo, e o restante é usado para alimentação de boi”.

Primeiros passos?

“Uma das nossas primeiras atividades foi sobre o reconhecimento dos territórios de cada um de nós, e foi denominado como: ‘Você conhece o seu?’ Esta ação surgiu pela seguinte necessidade: às vezes nós estamos dentro da nossa comunidade, dentro da nossa unidade de conservação e acaba que não sabemos o que está acontecendo dentro do nosso território”, conta Walter.

Educadores populares

“Muitas das vezes, o jovem daqui fala do meio ambiente, do lixo, mas não é visto como educador, porque o educador é apenas reconhecido como professor. Mas há esses jovens que fazem campanhas educativas e não são vistos. Então, nós valorizamos esses jovens que trabalham para levar informações para dentro das comunidades como sendo educadores populares”.

Piracaia de saberes

“Uma das últimas (ações) que realizamos está voltada para a questão política, fazendo com que o jovem possa se sentir parte desse conteúdo. Até porque a galera está desacreditada da política. Fazer com que os jovens entendam que a democracia está muito nas mãos deles, fazer com que a galera vá tirar título de eleitor, que a galera vote consciente, então, nós estamos também fazendo a campanha do primeiro voto, da regularização do título. A Piracaia representa o momento que nós nos reunimos para comer juntos o peixe na praia. Mas esta Piracaia de saberes vai além de você comer o peixe, pois você também come conhecimentos sobre a história do seu território, da sua história da sua comunidade”, explica Walter

Apoio

A agência Purpose foi uma das principais apoiadoras do Coletivo Jovem Tapajônico, com o programa IARA (Inovação e Aceleração na Região Amazônica).

“Ano passado, por meio de um edital, colocamos no mundo a primeira edição da IARA, e recebemos a inscrição do Coletivo. Logo de cara, ficamos bastante impressionadas com o Coletivo. Para nós, foi especialmente impactante como a juventude do território estava bem articulada e, junta, conseguia alcançar diferentes comunidades do Tapajós.”, conta Ana Clara Toledo, estrategista da agência, destacando as ações de comunicação do coletivo e sua habilidade para tecer redes e parcerias.

Segundo ela, será lançado nesta semana a segunda edição da IARA.

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