A plataforma SeloVerde Pará, uma ferramenta que oferece informações sobre rastreabilidade da cadeia da pecuária no estado, acaba de ser atualizada. A nova versão tem como principal objetivo melhorar a experiência de navegação para usuários de celulares e tablets, tornando os diagnósticos e mapas interativos mais acessíveis.
A atualização foi projetada para otimizar a visualização em telas de diferentes tamanhos, como explica Felipe Nunes, do Centro de Inteligência Territorial (CIT) da UFMG.
“As interfaces são mais responsivas, se adaptando melhor ao tamanho das diversas telas, o que torna mais fácil a visualização dos diagnósticos e mapas interativos disponibilizados pelas plataformas”, afirmou.
Ele também destacou que a melhoria acompanha o crescente uso de dispositivos móveis para acesso à internet, tornando a ferramenta mais “amigável”. Apesar da mudança na interface, os documentos em PDF que podem ser baixados mantêm a mesma validade da versão para computadores.
Desde 2021, o governo paraense tem investido em monitoramento ambiental para garantir a integridade da cadeia produtiva da pecuária, um passo fundamental para o desenvolvimento e o acesso a mercados internacionais.
Para Raul Protazio Romão, secretário de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade do Pará, a plataforma é uma experiência de sucesso e sua atualização fortalece a política pública e a transparência.
“O SeloVerde é crucial para reduzir o desmatamento e mitigar as mudanças climáticas, portanto, trata-se de uma experiência exitosa que contribui com o que realizamos por meio do Plano Estadual Amazônia Agora, principalmente por meio da regularização ambiental.”
A plataforma SeloVerde integra diariamente dados públicos de diversos órgãos estaduais e federais, como a Secretaria de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas), o Instituto de Terras do Pará (Iterpa), a Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará), o Ibama e o ICMBio. O projeto, criado em cooperação com o Centro de Inteligência Territorial (CIT) da UFMG, tem como foco o combate ao desmatamento ilegal, a regularização ambiental e fundiária, e a rastreabilidade transparente de fornecedores de gado e produtores de soja.