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Home»AGRICULTURA»Pará se consolida como referência na produção de cacau cultivado em agrofloresta
AGRICULTURA 11 de junho de 2025

Pará se consolida como referência na produção de cacau cultivado em agrofloresta

Produção paraense do fruto de 847 kg por hectare supera a média nacional e do continente africano
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Diana Gemaque, membro das “Guardiãs do Cacau". Foto: Pedro Guerreiro/Agência Pará
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O Pará segue na liderança de referência mundial na produção de cacau cultivado em sistema agroflorestal (SAF). O Estado não apenas se consolida como o maior produtor do Brasil, como também ostenta a maior média de produtividade por hectare do mundo, segundo dados do relatório anual de previsão de safra elaborado em parceria pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap). O documento completo pode ser acessado no site da secretaria.

Atualmente, a produtividade paraense alcança 847 kg por hectare, superando tanto a média nacional, de 483 kg/ha, quanto a do continente africano, maior produtor global, com média de 500 kg/ha. No município de Medicilândia, no sudoeste do Estado, esse número é ainda mais impressionante: 1.190 kg/ha, tornando o município o maior produtor de amêndoas de cacau do país.

Localizado na Região de Integração do Xingu, Medicilândia é reconhecido pelo solo fértil — a chamada “terra roxa” — e pelo cultivo que margeia a BR-230 (Transamazônica), eixo geográfico da maior produção de cacau em solo paraense. O sucesso da região se deve, na maioria, à adoção do SAF, que alia produção agrícola à recuperação ambiental.

Conforme o engenheiro agrônomo Ivaldo Santana, coordenador do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Cacau (Procacau), o diferencial paraense vai além dos números.

“A nossa média está lá em cima quando comparada a outros estados e países produtores. Isso é ótimo para o produtor, pois significa produzir mais em uma área menor”, explicou.

Para efeito de comparação, a Bahia, que até 2016 liderava a produção nacional, utiliza 425 mil hectares para cultivar cacau. O Pará, com 169.655 hectares plantados, atinge resultados muito superiores em produtividade.

Recuperação de áreas degradadas

Um dos destaques da produção cacaueira no Pará é o seu papel na recuperação de áreas degradadas. Somente nos últimos 17 anos, o sistema agroflorestal com cacau permitiu a recuperação de 229 mil hectares. Por ser uma cultura que se desenvolve sob sombra, o cacau é ideal para reflorestar áreas antropizadas, como ressalta Santana.

Um exemplo dessa preservação com a utilização do cacau pode ser visto no município do Acará, onde um grupo de mulheres denominado de “Guardiãs da Floresta” se uniu para gerar renda e proteger a floresta.

Diana Gemaque, membro das “Guardiãs do Cacau”, iniciativa que reúne, há três anos um grupo de mulheres ribeirinhas da comunidade Acará-Açu, trabalha com cacau nativo e como o próprio nome do grupo já evidencia, o trabalho é focado em aliar a preservação da floresta com a geração de renda, por meio do incentivo a atividades como a fabricação de chocolate e também artesanato utilizando matéria prima da floresta.

“Nós estamos incentivando não só mulheres como outros jovens a trabalhar com cacau nativo, aquele da região de várzea. É um grupo que ajuda a desenvolver outros trabalhos na comunidade. A gente pega esse cacau lá da natureza, faz todo o processo de fermentação até chegar o chocolate”, detalha.

Um exemplo de valorização do cacau que vem do sistema agroflorestal é do produtor Francisco Sakaguchi, que há 50 anos cultiva cacau em Tomé-Açu (nordeste do Pará). O fruto é oriundo do sistema próprio criado no município conhecido como “Safta” (Sistema Florestal de Tomé-Açu). O agricultor relembra que o trabalho é resultado da herança deixada pelo pai, Noboru Sakaguchi, que no início da imigração japonesa apostou no cacau.

Francisco lembra que o cacau fez parte do conjunto de projetos da imigração japonesa. Visto com resistência no início, por conta dos agricultores não terem conhecimento das tecnologias voltadas ao cacau, a cultura acabou proliferando mesmo a partir da década de 70, após a dizimação das plantações de pimenta do reino por conta da fusariose.

“Meu pai acreditou e graças ao cacau pagou todas as dívidas dele e a gente conseguiu dar a volta por cima; a gente vive e sobrevive do cacau. Foi uma herança deixada por ele”, relembra Sakaguchi.

#agrofloresta cacau Guardiães do Cacau PRINCIPAL sistema agrolforestal
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