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Home»ECONOMIA»Saiba como bananeiras, taiobas e helicônias são usadas em saneamento na ilha do Combu
ECONOMIA TECNOLOGIA 13 de setembro de 2022

Saiba como bananeiras, taiobas e helicônias são usadas em saneamento na ilha do Combu

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Saindo de Belém, bastam só 15 minutos de travessia para chegar ao Combu, uma das principais ilhas da capital paraense. Nos últimos anos, com o crescente número de frequentadores no local e o aumento da construção de bares e restaurantes na região, uma das preocupações dos moradores da ilha e de quem trabalha com saúde e ambiente é a contaminação do rio, gerada pelo esgotamento sanitário .

 “Muitos bares e restaurantes possuem a fossa tradicional, séptica ou despejam os dejetos diretamente no rio, o mesmo rio que os visitantes usam para o banho. É preciso dar o tratamento adequado para o esgotamento sanitário ou em breve teremos um surto  de doenças  de veiculação hídrica”, diz a pesquisadora Vania Neu, da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).

A solução pode vir da natureza, a partir um tratamento baseado em plantas facilmente encontradas na região amazônica, como as bananeiras, taiobas e helicônias. Isso é possível a partir da instalação dos Tanques de Evapotranspiração (TEvap), tecnologia social já utilizada em outros locais do país e que agora está sendo implantada pela universidade em parceria com dois estabelecimentos na ilha do Combu.

“Nós fomos procurados pelos proprietários, devido ao trabalho que já desenvolvemos com tecnologias sociais na Ilha das Onças, uma ecotecnologia que pode ser aplicada em todas regiões brasileiras, urbanas e rurais”, diz.

Segundo a pesquisadora, 99% do esgoto é formado por líquido.

“Os TEvaps têm fácil manutenção e ainda produzem alimento seguro e de qualidade, sem a adição de adubos químicos. Nosso objetivo é que os sistemas implantados, sejam um modelo a ser replicado nos outros restaurantes, ou uma alternativa para quem busca sustentabilidade, autonomia ou não e é  atendido por rede de tratamento de esgoto”, diz.

Os TEvap

Na construção dos TEvap são utilizados entulhos e pneus usados, além de outros materiais. O sistema consiste em uma caixa impermeável feita com tijolos e no centro um tubo, feito com pneus usados e preenchido com entulho.

Em seguida, seixo e areia são sobrepostos em camadas. Para completar a construção do TEvap, são utilizadas terra preta e plantas com alto potencial de evapotranspiração.

“É um sistema que recebe o esgoto por uma  tubulação que sai do sanitário e chega à câmaras internas de pneus, que recebe os dejetos. Na câmara é iniciada a digestão anaeróbica, ou seja, os materiais cerâmicos, misturados na camada de pedras e entulhos, são colonizados por bactérias que não precisam de oxigênio e ajudam para a eficiência da digestão”, diz a pesquisadora.

É aí que entram as plantas.

“Os dejetos são tratados à medida que percorrem os diferentes materiais, até atingir a camada do solo, onde as raízes das plantas absorvem os nutrientes, fazendo a ciclagem acontecer e fechando o ciclo. E a água, essencial para as folhosas frondosas, segue seu caminho para a atmosfera, por meio da evapotranspiração.  A água contaminada entra no sistema e as plantas devolvem água limpa para a atmosfera, tudo isso movido pela energia do solo”, diz.

A pesquisadora explica que, com esse sistema de tratamento, os dejetos não chegam ao rio ou contaminam o lençol freático, mas alimentam um sistema vivo e produtivo.

“Os patógenos são tratados no sistema, sem alcançar os lençóis freáticos. Para cobrir a superfície do solo, dentro da TEvap são utilizadas palha e folhas secas”, diz.

Dona Nena

Um dos empreendimentos que buscou apoio da universidade para a instalação dos Tevap foi o “Filha do Combu, chocolates e doces artesanais”. O local também é conhecido como o chocolate da dona Nena e segundo Mário Carvalho, que administra o empreendimento, o Filha do Combu chega a receber até 4 mil pessoas durante a alta temporada, período que vai de julho a dezembro.

“É importante ter esse cuidado com o meio ambiente e controle sobre os danos causados pelo intenso fluxo de pessoas na ilha. Nós já estamos passando de 50 restaurantes na região do Combu, Murutucu, Maracujá e Ilha Grande, então é necessário nos preocuparmos com a saúde dos rios, dos peixes e camarões que são pescados e o cuidado com a própria água utilizada. Então, além de ser uma solução limpa e ambientalmente sustentável, vai dar tranquilidade para dona Nena, pois saberá que está fazendo a coisa certa”, diz.

Fonte: Vanessa Monteiro, jornalista, Ascom Ufra

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